Altos funcionários destacam importância do Fórum de Macau

In Noticias, Política exterior by PSTBS12378sxedeOPCH

A 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa será realizada entre os dias 11 e 12 de outubro em Macau. Na ocasião, os representantes da China, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste vão discutir os meios para promover a cooperação e o desenvolvimento conjunto.


A 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa será realizada entre os dias 11 e 12 de outubro em Macau. Na ocasião, os representantes da China, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste vão discutir os meios para promover a cooperação e o desenvolvimento conjunto.

O embaixador português na China, Jorge Torres Pereira, afirmou recentemente que a importância do Fórum de Macau é refletida nos seguintes aspectos.

«Efetivamente para nós tem uma importância o Fórum de Macau, até porque implica três eixos que são absolutamente fundamentais para Portugal. Primeiro, o nosso relacionamento com a China. Em segundo lugar, o papel de Macau, no relacionamento da China com o mundo lusófono. E, em terceiro lugar, a promoção da língua portuguesa e da cultura do nosso país.»

O embaixador de Angola na China, João Garcia Bires, afirmou que o Fórum vai servir para reforçar as boas relações entre Angola e China e promover a cooperação entre os países de língua portuguesa e o país asiático. Ao falar sobre as colaborações sino-angolanas, Bires recordou que a China foi o primeiro país a oferecer auxílios a Angola após a guerra civil angolana. Atualmente, as tecnologias ferroviárias chinesas estão ajudando Angola a ligar as regiões do sul e do norte do país. Os dois lados estão materializando todos os acordos assinados.

«Entre Angola e a República Popular da China, existe um acordo estratégico. Esse acordo estratégico tem por objetivo definir as áreas prioritárias para cada país. Não vamos fazer as coisas de uma só vez. É necessário que haja uma planificação, um estudo, e as coisas vão se processar de acordo com a capacidade e interesses das partes signatárias. Nós já estamos numa fase avançada. Com a China, Angola já consegue produzir por exemplo arroz. Tem um acordo no qual a tecnologia chinesa participa em vários domínios em Angola. Estamos a aumentar o número de estudantes angolanos na China. Estamos a aumentar a colaboração e aperfeiçoamento de técnicos angolanos na China, por exemplo uma outra área que está sendo bem explorada.»

Em 2002, foi criada em Macau a Plataforma de Serviço para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Neste ano, foi criada a Comissão da Plataforma com o chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) como seu presidente. A secretária-geral do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Xu Yingzhen, avaliou que isso demonstra que o governo da RAEM dá grande importância a esta plataforma, e paralelamente, ajuda a aumentar a posição de Macau no mundo.

«O governo da RAEM formou a Comissão da Plataforma de Serviço para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa, fazendo um planejamento geral pelas instâncias superiores para complementar o papel da Plataforma. A seguir, o governo da RAEM vai aproveitar bem os recursos dos departamentos de administração pública e reforçar a coordenação interna, para aumentar a eficiência de trabalho.»