(XI SEI) Nacionalismo Chinês: Pragmatismo e Instrumentalismo na Política Externa Susana Silva Ramos, Licenciada em Estudos Asiáticos pelo Consórcio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.

In Estudios, Política exterior by Xulio Ríos

A utilização do Nacionalismo pelo Partido Comunista Chinês para justificar as suas posições de poder, as políticas de “abertura e reforma” e o discurso de “um país, dois sistemas” urge por uma análise mais extensa e compreensiva do fenómeno do nacionalismo na China. Muitas vezes esteve o nacionalismo chinês sujeito aos padrões ocidentais e por isso mesmo a análises incompletas ou erróneas daquilo que se compreende por “nacionalismo chinês” ou “nacionalismo de características chinesas”. As abordagens mais recentes distanciam-se das linhas de pensamento dos anos oitenta, ora romantizadas ora radicais, e identifica um “nacionalismo pragmático”. Mas em que consiste o nacionalismo chinês e será esse um “nacionalismo pragmático”? E em que medida este nacionalismo influencia a política externa chinesa? A criação de uma imagem pessimista de um poder chinês que adoptará políticas estrangeiras mais nacionalistas e agressivas contraria a ideia de que os efeitos do nacionalismo chinês na política estrangeira podem ser mais moderados que aquilo que é geralmente aceite e por isso são necessários esforços para fazer análises mais rigorosas do fenómeno.

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